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sexta-feira, 19 de junho de 2009

DRÁCULA DE BRAM STOKER

DRÁCULA DE BRAM STOKER

Drácula de Bram Stoker é um filme de 1992,[1] baseado na obra literária de Bram Stoker, escritor irlandês. O filme é dirigido pelo renomado diretor Francis Ford Coppola, também diretor de O Poderoso Chefão, Apocalipse Now, O Poderoso Chefão 2, Cotton Club e Peggy Sue.

O filme conta a história do líder romeno Vlad Tepes (Drácula), que, ao defender a igreja cristã na Romênia contra o ataque dos turcos, tem sua noiva Elisabetha enganada: esta crê que seu amado morreu e então atira-se no rio chamado "Princesa". Vlad, ao retornar da guerra e constatar a morte de sua amada, e condenada ao inferno (pois se matara), renuncia e renega a Deus, à igreja e, jurando só beber sangue a partir daquele momento, sendo assim condenado à sede eterna, ou seja, ao vampirismo.

Quatro séculos se passam, e ele redescobre a reencarnação de Elizabetha, em Londres, agora conhecida como Wilhelmina Murray (Mina). Jonathan Harker, noivo de Mina, parte a trabalho para a mansão do Conde Drácula, onde irá vender dez terrenos na área de Londres para este estranho Conde.

Lá é feito prisioneiro, enquanto o conde se encaminha à Inglaterra para reencontrar sua amada. O resto do filme consiste em uma busca desesperada e sofrida do amante para reconquistar sua amada.


Elenco

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Principais prêmios e indicações

Oscar 1993 (EUA)

  • Venceu nas categorias de Melhor Figurino, Melhores Efeitos Sonoros e Melhor Maquiagem.
  • Indicado na categoria de Melhor Direção de Arte.

BAFTA 1994 (Reino Unido)

  • Indicado nas categorias de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Produção de Arte Melhores Efeitos Especiais.

Academia de Filmes de Ficção Científica, Fantasia e Terror 1993 (EUA)

  • Venceu nas categorias de Melhor Ator (Gary Oldman), Melhor Figurino, Melhor Diretor, Melhor Filme de terror e Melhor Roteiro.
  • Indicado nas categorias de Melhor Atriz (Winona Ryder), Melhor Maquiagem, Melhor Canção, Melhores Efeitos Especiais e Melhor Ator Coadjuvante (Anthony Hopkins).

MTV Movie Awards 1993 (EUA)

  • Indicado na categoria de Melhor Beijo.

domingo, 14 de junho de 2009

CABANA DO INFERNO





CABANA DO INFERNO
(Cabin Fever)


O jovem cineasta Eli Roth é um dos nomes mais promissores de Hollywood, principalmente no
gênero terror e suspense. Esse seu
longa de estréia custou apenas US$ 1,5 milhão e arrecadou mais de US$ 8 milhões, só nos Estados Unidos. E, atualmente, o diretor já tem mais três projetos em pré-produção para os próximos anos. Esse filme, aliás, foi considerado um dos mais assustador
es do ano passado e conta a história de um grupo de jovens que passa uma temporada numa cabana na mata quando surge uma nova espécie de vírus que come carne humana ?e, o que é pior, de dentro para fora. O primeiro indício da nova doença é um
cachorro morto encontrado por seu
dono. O terror toma conta dos cinco jovens que pretendiam passar uma alegre temporada, isolados da cidade. A boa fotografia de Scott Kevan também é um ponto alto da produção.

"Cabin Fever" é um dos raros filmes
de terror do cinema atual que convence. Pena que foi prejudicado por mais uma dessas campanhas injustificáveis da mídia que realmente está se mostrando cada vez mais alienada e burra. Muitos tem apregoado que o filme é uma "overdose de sexo e violência", o que no mínimo é injustificável.

Realmente, existem altas doses de violência d
a fita de Eli Roth, mas a tal "overdose de sexo" não passa de algo que o
espectador já viu, com a mesma ousadia (!) em fitas da série "Sexta Feira 13".
Agora, se forem comparar com os filmes de ter
ror teen nos quais os Estados Unidos estão se especializando, realmente existe um elemento de choque. Ent
retanto, quem já assistiu a "O Massacre da Serra Elétrica" (73), "Quadrilha de
Sádicos" (77), "Herdeiros do Mal" (80) e "Chamas da Morte" (81), dentre outros, pode ficar tranquilo, "Cabin Fever"
ainda não é o filme que irá fazê-lo ficar traumatizado.
A mesma violência que você viu nesses filmes, vai ver aqui. Nem mais, nem menos.

Nota-se desde os minutos iniciais, que o filme é praticamente homenagem ao terror adolescente (na verdade, trazendo adolescentes, pois geralmente eram fitas censura 18 anos) dos bons tempos, e por isso, tem muitos méritos. Alias, se não existissem algumas caras semi-conhecidas de filmes teen, o filme passaria perfeitamente como algo produzido no final dos anos 70 e início dos anos 80, e isso sempre é bom. Até a trilha sonora faz questão de lembrar o "Massacre da Serra Elétrica", principalmente na abertura. Além de tudo, há outras citações como as de "Amargo Pesadelo" e até uma música tirada da trilha sonora de "Aniversário Macabro", primeiro filme de Wes Craven, de 1972.

A história envolve cinco jovens universitários que, após a fase final de provas, vão passar um fim de semana em uma cabana localizada na floresta (o ambiente lembra muito o de "Evil Dead"). São 2 casais e 1 que é o mais mané de todos, tendo um passatempo preferido de matar esquilos com sua espingarda. Bem feito, é o único que não se dá bem em "Cabin Fever".

Pensando bem, ninguém se dá bem, pois eles acabam encontrando um sujeito estranho com a pele em decomposição. Após um entrevero, assustados, os jovens ateiam fogo no pobre coitado, que desaparece pelo meio da floresta. Em meio a uma atmosfera opressiva, eles notam que aos poucos vão sendo contaminados por um vírus, que se alimenta da pele deles. A partir daí, o filme realmente traz uma violência que chega a incomodar e bastante tensão, em cenas muito bem feitas. Tudo dirigido de maneira redondinha.

Não se pode exigir de "Cabin Fever" um trabalho que vá mudar a história do cinema de terror, e sim fazer companhia à todos os filmes já citados nessa resenha, e que, na comparação com o que vem sendo lançado no gênero atualmente, é praticamente um oásis no meio do deserto.

Carlos Afonso